domingo, 23 de maio de 2010

vida louca..vidaa


Hoje, domingão....meu corpo está exausto. Me sinto quebrada, dor aqui, ali, travadinha. Tudo por conta dos exercícios físicos, muito bons, que andei praticando. É parece que exercitar o corpo gera prazer, gera satisfação...e essa sensação boa entre muitas outras eu vou buscando, somando, na tentativa de me sentir plenamente bem.Afinal de contas tudo o que tenho feito é em busca do meu bem. Abrir mão da ansiedade, das expectativas, falsas esperanças, passado, ...
Faz um tempinho que deixei o blog de lado, mas na verdade eu continuei escrevendo, só não postando, a pasta de rascunhos está cheiaaaa, mas já adianto que são de coisas tãããoooo pessoais que tornam impossível a divulgação aqui, então melhor assegurar guardadinho mesmo.

Alguém já leu o livro: Uma espiã na casa do amor (Anais Nin)? Fala sobre os primordios da liberdade sexual feminina. É como um sopro de liberdade em meio a tanto sufocamento e condicionamento socio-cultural. Recomendo para todas as meninas que estiverem na fase pela qual estou passando, de redescoberta sexual, de desprendimento de "pudores", se permitindo ser feliz de modo seguro e livre. Afinal o livro é uma "auto biografia" da autora, é tão real, tão sensivel aos nossos desejos e vontades mais íntimos...que ler e se identificar traz uma outra visão e compreensão sobre nós mulheres.

Mas em que fase eu me encontro? Bom, sou "mulher de fases" e me transformo muito, então a fase em que me encontro agora nesse momento é de "pólen", bom o pólen que voa e flutua pra disseminar a espécie...leve, livre, simples, tem um objetivo claro e óbvio, tal como eu.
Fico variando entre pólen e flor, horas desinteressada de tudo só em viver e seguir fazendo o que vim ao mundo para fazer e em outras querendo ser apreciada, sentida, valorizada e encantando, embelezando e seduzindo os ambientes. Horas me fecho, outras me abro...tenho meu néctar, tenho energia e me renovo constantemente.

Em síntese...joguei pros céus meu destino. Não busco mais me entender de maneira assídua, busco sentir, apreciar, viver, ser feliz. E ao buscar, não como se procurasse, esperasse, nada disso..simplesmente vou vivendo, pela inércia, horas levando uma forcinha de ativação aqui e ali pra não deixar de fluir.

De repente me sinto anestesiada dos males do mundo, da hierarquização de poderes de Foucault, das explicações freudianas, das dialéticas schopenhaurianas, do positivismo e ordenamento de Comte...

Ao passo que vivo em busca do sentido das coisas, hoje em contrapartida eu só busco senti-las!

isso com certeza economiza energia :P



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