quarta-feira, 2 de junho de 2010

iNcOmpreendida!


Depois de certo tempo, sendo expansiva, transparente, extremamente sincera...eu obviamente aprendi algumas lições, criei filtros sobre o que falar e hoje crio sobre o que pensar. Não é saudável falar tudo o que pensa, nem pensar tudo o que quer. É preciso encontrar uma dinâmica mental saudável, que não demande muita energia.
Assim, contudo, fui aprendendo e desenvolvendo um caráter subjetivo. Fui me tornando simbólica (escola literária), o que isso quer dizer? que passei a dar muito mais valor em me deixar entender, dou deixas e deixo a critério de cada um uma interpretação diferente. Ma s observem, é preciso pretender algo com isto que muitas vezes pode não ser tangível a outrem, então acaba surtindo certas consequênciaas.
Essa semana que passou, eu precisei muito de atenção e cuidados extras, no entanto, não acho que isso seja algo que se peça, que se diga em alto e bom TOM. Eu fui me fazendo frágil, de modo a mostrar certa fragilidade e necessidade de cuidados, carinho e atenção. Com isso, pessoas foram capazes de captar as minhas necessidades subjetivas de modo "simbólico" e outros, no entanto, passaram desapercebidos. E é assim que as coisas acontecem, quando sugiro algo sem dizer, sem ser clara, pragmática não posso pretender que todos alcancem aquilo, logo não posso criar expectaativas, apenas gozar de receber, quando receber essa atenção de alguém.
Mas pelos ultimos acontecimentos e a falta de sensibilidade de alguns que me cercam, percebi que já estava sendo subjetiva demais, simbólica em demasia e isso me trouxe um efeito prejudicial, por que não me fiz enxergar a quem eu pretendia devido ao problema entre eu e essa pessoa, ela por sua vez se afastou por não me compreender e eu sofri, sozinha, em silêncio. Por que não posso exigir que todos possuam a sensibilidade de me compreender.
Resolvi buscar mais uma vez o equilibrio, entre ser pragmática e simbólica, ou seja, me fazer compreender melhor, abrir mais o meu interior, meus pensamentos sem, contudo, perder a essencia de "esconder" coisas, afinal não sou uma "esfinge sem segredos".
A magia de todos nós...é exatamente o mistério que paira sobre quem somos, o que pensamos e o que pretendemos e isso aguça o sentido daqueles que por sua vez buscam desvendar, testar suas sensibilidades e adentrar no imginário de outrem. Assim essa magia pra mim é de suma importância..seleciona quem, por sua vez, não interessar em me conhecer de verdade, em tentar me "decifrar", mesmo que essa idéia de me alacançar seja ilusória.

Pessoas assim, com um certo mistério, para mim atraem pessoas interessantes. Pessoas com sentidos aguçados e um faro para coisas e situações relevantes e isso gera uma atmosfera de sentimentos e razões, essencias, toda especial.

Por fim, declaro que não vou nunca deixar meu caráter simbólico, por não ser compreendida. Apenas dosá-lo de modo que não me prejudique. Se há a carência de pessoas interessantes, que possam me atiçar essa magia, a culpa com certeza não é minha, então me resta ser cada vez mais seletiva e não perder minha essência só para me adaptar. Masss ser mais flexível, como tudo na vida para não perder pessoas. Por que como já disse Clarice Lispector :"...
A felicidade vem, para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passaram em suas vidas." E eu obviamente reconheço o valor de cada uma, então não posso me fechar mais a umas que a outras porque só 1% atinge a sensibilidade que eu almejo.

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